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Linguagem dentro da Linguagem - parte 1

Por Luiz Paulo de Oliveira Santos

Data de Publicação: 22 de Janeiro de 2007

Ola, hoje começo com uma pergunta: Qual a origem do SQL?

Há diversas versões. O texto a seguir eu compilei após consultas em algumas fontes de dados, do site da IBM, do site do Firebird, Wikipedia, e também no site do MySQL.

O SQL é pronunciado em português como ésse-quê-éle, porém sua pronúcia correta seria is-qui-èl, do inglês sequel, como em sequência, alguma coisa que segue outra coisa. Li em alguns site que SQL é um trocadilho com o nome da primeira linguagem de consulta: QUEL.

O SQL, ou Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada, ou Linguagem Estruturada para Consultas ou apenas SQL, é uma linguagem criada basicamente para pesquisa em bancos de dados relacionais. E as origens das principais características do SQL foram rebuscadas álgebra relacional. Logo, vamos relembrar as disciplinas teóricas relacionadas com banco de dados que tivemos na graduação e até mesmo na pós.

A IBM foi quem criou o SQL, porém variantes surgiram. E antes que isso fugisse do controle foi necessário delimitar regras, ou padrões para que a idéia de se ter uma linguagem compatível com diversos ambientes não fosse por água abaixo. Isso foi feito pelo (ANSI) American National Standards Institute em 1986.

O SQL foi reavaliado em 1992, e a esta a tal revisão passou a denominá-lo como SQL-92. Novas revisões foram previstas para 1999 e 2003, que levariam respectivamente os nomes SQL:1999 e SQL:2003 ou SQL3.

O SQL:1999 implementa expressões de emparelhamento, queries recursivas e triggers (código executado à partir de um evento). Também foi feita uma adição controversa de tipos não-escalados e algumas características de orientação a objeto.

O SQL:2003 introduziu características relacionadas ao XML, sequências padronizadas e colunas com valores de auto-generalização (inclusive colunas-identidade).

Embora o SQL seja padronizado por dois comitês ANSI e ISO, existem muitas variações e extensões produzidas pelas empresas que produzem sistemas gerenciadores de bases de dados.

Alguns bancos de dados como o Oracle por exemplo, e outros também, incluem Java na base de dados, já o Firebird e o PostgreSQL permitem criarmos funções escritas em linguagens externas como: Perl, Tcl, ou C, Delphi entre outras, permitindo assim implementarmos soluções que nos prendem ao banco.

E a linguagem SQL é dividida. Mas isso estaremos discutindo no próximo artigo.

Até a próxima, quando estaremos falando de DML ...

Sobre o autor

Luiz Paulo de Oliveira Santos teve seu primeiro contato com computadores em 1984, estudou BASIC para equipamentos de 8 bits (ZX-81 e Apple 2), em 1985 com o ambiente de 16 bits, e em 1988 com o ambiente de 32 bits. Em 1993 foi um dos primeiros Brasileiros a ter contato com o VBK que em 1995 se tornou o Delphi. Graduou em Tecnologia Em Processamento de Dados, cursou especialização em Análise de Sistemas e atualmente é graduando em Ciências Jurídicas. Atua como analista de suporte de redes da Universidade Metodista de Piracicaba, é editor da revista DB Freemagazine (uma revista gratuíta focada exclusivamente para bancos de dados Cliente/Servidor) e professor nas Faculdades Integradas Einstein de Limeira no curso de Tecnologia em Sistemas de Informação. Tem experiência nas áreas: Sistemas de Computação, Redes e Teleprocessamento de Dados, Bancos de Dados cliente-servidor e SQL. É autor do livro Firebird - Dicas de Segurança, publicado pela Editora Ciência Moderna.

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