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A Revolução dos Pontos Fortes

Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida

Data de Publicação: 18 de dezembro de 2014

A Revolução dos Pontos Fortes é o nome de uma palestra que preparei recentemente.

A palestra trata da obsessão que nossa sociedade possui em focar apenas nos pontos fracos ou deficiências que uma pessoa tenha, e se esquece de valorizar os talentos. Não é preciso dizer que o foco nas deficiências traz muitas frustrações, infelicidades, e o resultado é geralmente péssimo.

O material da palestra está disponível na aba Cursos do portal Dicas-L e pode ser baixado nos formatos PDF e ODT (OpenOffice/LibreOffice).

A palestra se inicia com a história da escola dos bichos, reproduzida a seguir:

A Escola dos Bichos

A importância de valorizar as diferenças foi registrada em uma fábula muito citada, chamada A Escola dos Bichos, do educador Dr.R.H. Reeves:

Era uma vez um grupo de animais que decidiu fazer algo de heróico para resolver os problemas de um "Novo Mundo", de modo que fundaram uma escola.

Adotaram um currículo de atividades que incluía corrida, alpinismo, natação e vôo.

Para tornar mais fácil a administração, todos os animais participaram de todos os cursos.

O pato era excelente em natação, na verdade melhor do que o professor, e conseguiu boas notas em vôo, mas não se deu bem em corrida.

Como ele era muito lento na corrida, precisou ficar após as aulas para praticar mais, inclusive abandonando a natação. E manteve este esquema até que seu pé de pato ficou muito machucado, e ele no máximo conseguia nadar um pouco, dentro da média. Como ele estava dentro da média, de acordo com o objetivo da escola, ninguém se importou com o problema, fora o próprio pato.

O coelho começou em primeiro lugar na aula de corrida, mas sofreu um colapso nervoso por causa das dificuldades com a natação.

O esquilo mostrou-se excelente em alpinismo, mas ficou frustrado com a aula de vôo, porque seu professor o obrigava a começar do chão, sem permitir a decolagem do alto das árvores. Também passou a sofrer de câimbras por excesso de esforço físico, e acabou tirando "C" em alpinismo e "D" em corrida.

A águia era um aluno problema, e teve de ser castigada severamente. Na aula de alpinismo ela ganhou de todos, mas insistia em atingir o alto com suas próprias técnicas.

No final do ano, uma cobra que conseguia nadar muito bem, e também sabia correr, praticar alpinismo e até voar um pouquinho tirou a média mais alta e foi considerada a melhor aluna.

Os cachorros-do-mato fugiram da escola e não pagaram as mensalidades, porque a direção se recusava a incluir cavar e farejar no currículo.

Eles mesmos ensinaram seus filhos a latir, e mais tarde uniram-se aos porcos e tatus para fundar uma escola particular.

Fonte: Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen Covey

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