De acordo com as Leis 12.965/2014 e 13.709/2018, que regulam o uso da Internet e o tratamento de dados pessoais no Brasil, ao me inscrever na newsletter do portal DICAS-L, autorizo o envio de notificações por e-mail ou outros meios e declaro estar ciente e concordar com seus Termos de Uso e Política de Privacidade.
Colaboração: Cesar Brod
Data de Publicação: 01 de julho de 2013
Em minha coluna, no artigo Há tecnologia para mudar o mundo, mas faltam pessoas para isso falei brevemente sobre o [Bitcoin http://bitcoin.org].
Pare para pensar, por um segundo, em toda a estrutura de intermediários que vivemos em processos simples de compra, venda, remessa e envio de dinheiro. A realidade posta é a de que precisamos de instituições grandes e poderosas, nas quais podemos confiar, para abastecer o carro no posto de gasolina da esquina usando o cartão de crédito. Recentemente, a família de minha sócia precisou enviar dinheiro a ela, do Brasil para a Irlanda. Poderíamos pagar o posto de gasolina com dinheiro mas, claro, ninguém gosta de ficar carregando dinheiro no bolso (uma coisa antiguinha). Se minha sócia estivesse ao lado da irmã dela, uma poderia dar o dinheiro à outra. Só que já estamos acostumados à representação virtual do dinheiro e a Internet acabou com as distâncias. Então, qual é a razão atual da existência das instituições financeiras intermediárias mesmo?
O Bitcoin é uma proposta prática de avanço no intercâmbio de valores, baseado na confiança entre pares. Simplificando muito, imagine que eu quero mandar cem reais, aqui de Lajeado, para a Joice, que vive em Dublin. Sei que a irmã dela vai para lá e, então, entrego o dinheiro a esse "par" confiável. Quando se trata de dinheiro, normalmente, a gente só confia a entrega mesmo a um intermediário confiável, onde a construção de uma confiança recíproca também é verdadeira. Com o uso da tecnologia e a construção de uma rede de confiança, afinal, seria como se eu colocasse os cem reais em uma máquina de teletransporte e eles fossem parar no bolso da Joice. O caminho desse transporte (que fica transparente para quem usa) é uma rede peer-to-peer de máquinas conectadas à Internet, incluindo dispositivos móveis, que pertencem a pessoas que têm a honra de fazer parte dessa rede de confiança.
Claro, como tudo o que tem a ver com dinheiro, sempre há aqueles que não querem usar a sua inteligência apenas para fazerem o bem e, por isso, a estrutura do Bitcoin leva em conta o fator estatístico da bondade da maioria das pessoas para escantear, de imediato, os malfeitores. Para mais detalhes, leia o artigo completo [Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System http://bitcoin.org/bitcoin.pdf] do Satoshi Nakamoto para entender melhor como isso funciona.
A ideia é nova, tem os riscos inerentes a toda novidade (reconhecivelmente o do rechaço do sistema financeiro vigente), mas vale a aposta! Faz o download, deposita uns pilas, compra ou doa uma graninha pro pessoal bacana do The Pirate Bay (olha no finzinho da página de abertura deles) e compartilha tua experiência.
Cesar Brod é um escritor maldito!
Cesar Brod ministra cursos in-house adequados à necessidade de sua empresa, além de atuar como coach de equipes ágeis. Visite nosso portal para saber mais ou entre em contato diretamente com o autor para mais informações.
This policy contains information about your privacy. By posting, you are declaring that you understand this policy:
This policy is subject to change at any time and without notice.
These terms and conditions contain rules about posting comments. By submitting a comment, you are declaring that you agree with these rules:
Failure to comply with these rules may result in being banned from submitting further comments.
These terms and conditions are subject to change at any time and without notice.
Comentários