De acordo com as Leis 12.965/2014 e 13.709/2018, que regulam o uso da Internet e o tratamento de dados pessoais no Brasil, ao me inscrever na newsletter do portal DICAS-L, autorizo o envio de notificações por e-mail ou outros meios e declaro estar ciente e concordar com seus Termos de Uso e Política de Privacidade.
Colaboração: Bruno Buys
Data de Publicação: 09 de janeiro de 2012
Essa dica ajuda a minimizar e/ou resolver problemas de conexão à Internet quando do uso de programas para download de torrents em conjunto com roteadores domésticos.
Clientes torrent (vuze, azureus, transmission, ktorrent...) são usuários exigentes de banda. A tecnologia bittorrent é capaz de baixar arquivos com rapidez e confiabilidade, mas para isso funciona ocupando muito da sua banda de Internet.
Por ser uma tecnologia confiável, o torrent foi adotado como alternativa preferencial no download de imagens de instalação de sistemas, as famosas imagens .iso. A título de exemplo, veja aqui, o diretório online onde o Projeto Debian distribui os seeds.torrent. Sobre alternativas de download de imagens, veja o que o Debian tem a dizer aqui e aqui).
Por isso tudo é interessante termos uma instalação massa de torrent funcionando bem e sem devorar a banda disponível, liberando banda para todos os outros usos.
Um programa torrent, quando começa a baixar um arquivo, busca na Internet quais são os outros "pares" (os colegas de download, por assim dizer) que também têm o mesmo arquivo. Ele então começa a contatá-los, informando que está disponível para troca, o quanto já baixou do arquivo e quais pedaços ele ainda precisa baixar. Sim, pedaços, porque no torrent não é necessário você baixar o arquivo inteiro para depois compartilhá-lo. Cada arquivo é mapeado em diversos fragmentos, e estes sim, são trocados pela rede. Quando você consegue todos os fragmentos, seu arquivo está completo. A tecnologia torrent já faz isso por padrão, sem necessidade de nenhuma configuração.
A velocidade de um download no torrent é, então, função da quantidade de parceiros disponíveis para trocar fragmentos com você, da banda de cada um - e da sua - e da "proximidade" que eles estão de você (em termos de rede, ou seja, quantos "nós" existem entre você e cada um deles).
Dito isso, imagine agora a massa de trabalho que um programa de torrent impõe a um roteador doméstico (por "doméstico" entenda-se "meia boca"). É de lascar. O torrent está o tempo todo: 1. baixando fragmentos, 2. contatando novos pares, 3. medindo a velocidade entre pares, 4. tentando otimizar a coisa toda, descartando pares ruins, lentos ou muito distantes em troca de outros próximos e rápidos. Para isso, o torrent abre uma enormidade de conexões de rede, cada uma com sua velocidade, down e up, etc. Isso tudo toma memória e processamento do roteador, que como já observei, é "doméstico".
O que podemos fazer para minorar o problema:
Por Fátima Conti
História da filosofia do software livre e a explosão do Linux, em 9 filmes.
This policy contains information about your privacy. By posting, you are declaring that you understand this policy:
This policy is subject to change at any time and without notice.
These terms and conditions contain rules about posting comments. By submitting a comment, you are declaring that you agree with these rules:
Failure to comply with these rules may result in being banned from submitting further comments.
These terms and conditions are subject to change at any time and without notice.
Comentários