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Colaboração: Dorian Bolivar
Data de Publicação: 29 de Janeiro de 2007
O Debian possui um port não-oficial para AMD64, não muito conhecido, mas que funciona perfeitamente nessa arquitetura, sendo uma ótima opção para os fãs da distribuição, que muitas vezes acabavam optando por instalar o Debian i386 ou o Ubuntu Server nessas máquinas. Apesar de ser um port não-oficial, praticamente todos os pacotes dos releases oficiais encontram-se disponíveis, e o melhor, há atualizações de segurança via os canais oficiais.
Como eu disse, praticamente todos os pacotes encontram-se disponíveis. Infelizmente isso não é verdade para o qmail-src e o ucspi-tcp-src, pacotes que possibilitam a instalação do Qmail à la Debian, ou seja, da forma mais fiel possível aos padrões da distribuição.
Existem vários tutoriais disponíveis na Internet para instalação do Qmail. Porém, poucos respeitam as características das distribuições, como gerenciamento de pacotes, estrutura de diretórios etc., e menos ainda são concisos e objetivos o suficiente para permitir uma instalação rápida e limpa do Qmail. Além disso, há uma grande diversidade de patches para o Qmail disponíveis, de várias fontes, gerando uma certa confusão a respeito.
Como um purista, gosto de ser o mais fiel possível aos padrões da distribuição que estou usando. Isso facilita em muito várias tarefas de administração do sistema, como o gerenciamento dos pacotes, configuração, e integração com os demais pacotes da distribuição.
De forma a suprir as lacunas encontradas, criei este tutorial, que visa atender os seguintes objetivos principais:
O método descrito aqui também pode ser utilizado no Debian i386 ou mesmo em outras distribuições derivadas do Debian. Já realizei estes procedimentos com sucesso absoluto em vários servidores Linux que administro, com distribuições Debian i386, Debian AMD64 e Ubuntu Server AMD64. Note também que o software daemontools não foi instalado, de forma a utilizar o mecanismo de inicialização padrão do Debian, mas nada impede que você faça isso, a seu critério e preferência.
Bom proveito.
Este documento adere à licença Creative Commons, ressaltando-se o seguinte:
gcc, make, autoconf, automake, patch, patchutils etc.
libdigest-hmac-perl, libdigest-sha1-perl, libnet-dns-perl, libhtml-parser-perl, libhtml-tagset-perl
libssl-dev, debconf, dpkg-dev, fakeroot, sudo, groff-base
dpkg --ignore-depends=exim4 --purge exim4 dpkg --ignore-depends=exim4-daemon-light --purge exim4-daemon-light dpkg --ignore-depends=exim4-daemon-light --purge exim4-base dpkg --ignore-depends=exim4-daemon-light --purge exim4-config ou dpkg --ignore-depends=postfix --purge postfix
dpkg
já não o tiver feito.
CFLAGS
e CXXFLAGS
para compilação otimizada para a máquina (maior performance).
ucspi-tcp-src
:
dpkg -i ucspi-tcp-src_0.88-9_all.deb build-ucspi-tcp
qmail-big-ext-todo.patch qmail-big-concurrency.patch qmail-doublebounce-trim.patch qmail-1.03-pop3d-stat.patch qmail-bounce.patch qmail-bouncecontrol-1.03.patch qmail-accept-5xx.patchPara uma descrição e justificativa de cada patch, leia os sites de referência e o código-fonte do patch. Outros patches já foram aplicados automagicamente pelo
build-qmail
. Com isso, o Qmail passa a ter todos os patches recomendados pelo autor, além de alguns outros para incrementar ainda mais suas funcionalidades.
qmail-src
:
dpkg -i qmail-src_1.03-38_all.deb build-qmailNa parte This can take long time, depending on your machine, não aperte ENTER, aguarde.
cd /tmp/qmail/qmail-1.03
Aplique os patches, de acordo com o local onde foram descompactados. No meu caso:
patch < /root/qmail/qmail_patches/qmail-big-ext-todo.patch
E assim por diante com os demais patches.
conf-spawn
: alterar a primeira linha para 500
.
debian/debianize-binary-tree
: adicionar |qmail-todo
após sendmail
.
echo 400 >concurrencylocal echo 400 >concurrencyremote echo 10000 >bouncemaxbytes
ulimit
na inicialização do mesmo. Somente faça isso se você tiver certeza do que está fazendo!
Editar o arquivo /etc/init.d/qmail
, e:
logger
.
$logger
.
ulimit -v 16384
(ou aumentar o valor).