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Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida
Data de Publicação: 13 de Outubro de 2001
A ZDNet publicou em seu site, no endereço http://www.zdnet.com/zdnn/stories/comment/0,5859,2815189,00.html um artigo interessante sobre o Windows XP, assinado por Rupert Goodwins, da Inglaterra.
Transcrevo aqui a tradução de um pedaço do artigo:
COMENTÁRIO - A política de upgrade da Microsoft pode ser qualquer coisa menos previsível. Na hora em que você se acostumou com a nova versão, vem uma nova que deixa para trás tudo que aconteceu antes, deixando o usuário de boca aberta e imaginando como foi possível conseguir um feito destes novamente. E desta vez a coisa é grande - o Microsoft Arrogance XP está tão à frente do Microsoft Arrogance 8 que irá deixar a concorrência anos atrás.
Como de praxe, o produto pode ser quebrado nas variantes do consumidor e do usuário comercial. Arrogance XP Home Edition afirma que a sua experiência com seu computador se tornará menos prazerosa porque o sistema operacional irá se autodesligar se você mudar a configuração de seu computador com frequência, quando então você terá que implorar à Microsoft para que lhe deixe usá-lo mais um pouco. Isto se dá porque nós, usuários, fomos crianças perversas por muitos anos, negando à Microsoft sua recompensa justa por piratear seu software - pois então, a empresa este às portas da morte devido a nosso comportamento parasitário. Agora nós não podemos mais fazer isto, mas de forma a recompensar e celebrar os lucros maiores, a Microsoft irá nos cobrar um pouco mais do que da última vez. E se você não gostar disto? A Microsoft está agindo como se não desse a mínima...
Um pouco mais para a frente no artigo:
Existem alternativas, as quais em um mercado capitalista saudável certamente devem ser exploradas. Um consórcio de empresas que gastam muito dinheiro com a Microsoft poderia financiar um projeto de desenvolvimento de software open-source para tornar o Linux e suas aplicações em uma alternativa real para substituir Windows e Office. Eles sabem o que querem e iria custar menos criar uma tal alternativa do que fazer parte do clube do Tio Bill, e no final as empresas teriam controle das aplicações críticas aos seus negócios.
O fator de aprisionamento, onde o sofrimento de trocar de software é maior do que o sofrimento de pagar o resgate da Microsoft, seria reduzido porque as pessoas escrevendo a alternativa teriam um caminho de migração pronto desde o primeiro dia.
Vale a pena pensar nisto...
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