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email no emacs

Colaboração: Jorge Kinoshita

Data de Publicação: 16 de Janeiro de 2001

A idéia de usar tudo de forma integrada (editor de texto, programa, debugging, calendário e emails) é muito interessante. Tanto é que resolvi investir tempo em se ter um bom controle de meus emails via emacs. Aqui vão as conclusões.


Existem três formas de se trabalhar com emails no emacs (até onde conheço): 1. rmail - é o mecanismo mais clássico de se ler emails. Veja: M-x rmail É fácil de configurar e caso você leia emails através do POP3, faça em seu ~/.emacs:=

  (setenv "MAILHOST" "servidor-pop")
  (setq rmail-primary-inbox-list '("po:usuario")
  rmail-pop-password-required t)

Problema: a configuração de rmail que acompanha o meu emacs não abre attachments. Fui informado de que existe um pacote a parte para se trabalhar com attachments; mas resolvi investir no gnus.

2. MH-E - é um sistema de se trabalhar com emails que foi criado à parte do emacs. Acompanha as versões normais de emacs. Existem diversos comentários que não recomendam o uso do MH-E a menos que o usuário já esteja acostumado com isso. Existe um livro da O'Reilly sobre este sistema que está disponível na internet em http://www.oreilly.com/openbook/mh/ . Gostaria de ouvir o comentário de alguém dessa lista que faça uso deste sistema. Trabalha com attachments.

3. gnus - começou tratar de news e evoluiu de forma a tratar emails como news. A idéia é muito interessante e foi pela qual optei (quase me arrependi depois de ficar muito tempo configurando o sistema). Trata de attachments, faz leitura de emails via POP3 e IMAP; além é claro de tratar de news via NNTP. Para você sofrer menos, caso opte pelo gnus, aqui vai uma grande dica: vá em www.gnus.org e baixe a última verão (hoje é a 5.8.7). A versão do gnus do meu emacs por exemplo não acompanhava o módulo de tratar o IMAP; enquanto que a versão atual já possui este módulo (nnimap) incorporado. O esforço está compensando. Algumas coisas possíveis são: a) clicar sobre uma URL dentro do gnus/emacs e ter a página aberta no netscape. b) clicar sobre uma foto que veio como attachment e ter ela aberta pelo xeyes.

Além é claro de poder estar usando tudo de forma integrada no emacs.

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