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Construtores do futuro

Por Ivan Postigo

Data de Publicação: 28 de Setembro de 2011

Neste mercado globalizado, onde sobrevivem os mais fortes e o nome do jogo é lucro, as empresas têm que se reinventar todos os dias.

Vantagens competitivas são obtidas com adição de competências, cujo alicerce é o capital intelectual. Os frágeis "homens ilhas" não mais resistem aos tsunamis das inovações. As mentes geniais dos criadores estão à serviço da obsolescência.

A criação tem o poder de tornar o futuro obsoleto, aspecto poucas vezes percebido. Produtos, ainda no rascunho, estão superados.

O paradoxo é que o futuro se torna passado, sem estar presente! A questão crucial colocada aos gestores é como preparar suas empresas para acompanhar a dinâmica, uma vez que não há método ou sistema definitivo.

A melhor forma de trabalho é aquela que gera resultados, obtém o comprometimento das pessoas e assegura o atendimento aos cronogramas dos projetos.

Cada empresa tem suas próprias características e cultura, por essa razão os colaboradores precisam agir como elementos da equipe, integrando-se no dia-a-dia da organização para levantamento das necessidades e observação das barreiras que a impede de obter melhores resultados.

A boa metodologia sistêmica é aquela prepara os colaboradores para assegurar o sucesso do modelo de gestão, onde cada membro conhece e assume suas responsabilidades.

É importante destacar áreas e trabalhos que preparam a empresa para desenvolvimento de vantagens competitivas, evitando que a fragilidade operacional roube tempo e energia, que devem ser direcionados às questões estratégicas:

Planejamento de vendas e exploração de mercado

  • Desenvolvimento da equipe e vendas com treinamento no campo;
  • Levantamento do potencial de negócios e estabelecimento de metas;
  • Prospecção de clientes e oportunidades de negócios.
  • Implantação de metodologia de gerenciamento da área comercial;

    ==Planejamento econômico financeiro==

  • Desenvolvimento de sistemas e treinamento de equipe para preparação do plano econômico/ financeiro anual.

    ==Planejamento e controle de caixa==
  • Desenvolvimento de sistemática e treinamento de equipe para preparação das previsões de caixa mensal e trimestral e seu acompanhamento periódico.

    ==Contabilidade gerencial==

  • Implantação de controles gerenciais na contabilidade para geração de demonstrativo de resultados e índices econômico-financeiros para gestão dos negócios.

    ==Administração de estoques==
  • Implantação de sistema gerencial e política de estoques com geração de relatórios para decisão.

    ==Sistemas de custos==
  • Desenvolvimento de sistema para fins legais, gerenciais e acompanhamento das margens de contribuição dos produtos e ponto de equilíbrio.

    ==Reestruturação e modernização administrativa==

  • Integração entre áreas, redução de duplicidade de trabalhos e desenvolvimento de equipes, visando agilidade na tomada de decisões e redução de conflitos.

    ==Integração de sistemas==

    Desenvolvimento e implantação de sistemas integrados de contabilidade, contas a pagar, contas receber, PPCP, compras, gestão financeira e comercial.

    ==Formação de preço de venda== Desenvolvimento de sistemática de trabalho para cálculo do preço de venda dos produtos.

    ==Política de crédito== Desenvolvimento e implantação de política para concessão de crédito.

    ==Projetos econômico-financeiros== Desenvolvimento de projetos econômico-financeiros para obtenção de crédito bancário.

    ==Relatórios de gestão== Desenvolvimento e implantação de relatórios e índices de desempenho para gestão econômico-financeira.

    ==Comunicação com o mercado==

    Propaganda, assessoria de imprensa, publicações internas e para o mercado, identidade corporativa.

    Uma questão sempre incomoda os gestores: como desenvolver essas ações, afinal muitas dependem de especialistas?

    As empresas, hoje, podem contar com profissionais experientes, denominados consultores ou assessores, que trabalham sem vínculo empregatício, atendendo especificamente projetos.

    As formas de trabalho podem ser recomendações, orientações ou mesmo gerenciamento compartilhado.

    Em linhas gerais estas têm a seguinte formatação:

    ==Orientação==

    Neste modelo fazem-se reuniões de trabalho debatendo necessidades e apontando caminhos. Durante a semana a equipe desenvolve as tarefas. Na reunião seguinte os avanços são avaliados e novas atribuições são estabelecidas.

    ==Diagnóstico com recomendação==

    Para este trabalho os consultores se envolvem nas atividades diárias da empresa, observando todas as necessidades.

    Elaboram relatórios e preparam a lista de recomendações.

    As recomendações podem ser implantadas pela equipe de colaboradores da organização ou podem ser objeto de trabalho a ser negociado com a equipe da consultoria. A expertise nas questões será determinante para a decisão.

    ==Desenvolvimento de projeto com recomendação==

    Neste modelo os consultores desenvolvem todo o projeto, determinando tarefas e estabelecendo o cronograma de implantação. As tarefas são realizadas pela equipe da empresa, tendo como norteador as orientações da consultoria.

    ==Desenvolvimento de projeto com gerência compartilhada.==

    Este processo segue o modelo acima, a diferença é que a consultoria divide o gerenciamento com os gestores da empresa.

    À medida que as tarefas vão sendo implantadas e pessoas são treinadas, os consultores vão se afastando dos trabalhos operacionais.

    Os projetos comercial, fabril, administrativo ou financeiro são preparados, debatidos, e uma vez acordado e o cronograma estabelecido, parte-se para a efetiva implantação.

    As barreiras impedem o crescimento da empresa porque não deixam os gestores enxergarem o futuro.

    Você, como gestor, já se deu conta do alcance da sua visão?

Sobre o autor

Ivan PostigoIvan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.

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