você está aqui: Home  → Colunistas  →  Construindo o Futuro

 


De acordo com as Leis 12.965/2014 e 13.709/2018, que regulam o uso da Internet e o tratamento de dados pessoais no Brasil, ao me inscrever na newsletter do portal DICAS-L, autorizo o envio de notificações por e-mail ou outros meios e declaro estar ciente e concordar com seus Termos de Uso e Política de Privacidade.

Engenharia do futuro e o apocalipse

Por Ivan Postigo

Data de Publicação: 01 de Julho de 2011

Podemos dizer que a engenharia é a ciência, transformada em profissão, que desenvolve e aplica os conhecimentos matemáticos, técnicos e científicos, na criação, aperfeiçoamento e uso de materiais , máquinas, sistemas e processos, para alcançar um objetivo ou desenvolver um projeto?

Certamente poderemos encontrar definições melhores do que esta, mas para nosso propósito vamos adotá-la.

Para tanto, a engenharia tem reunido conhecimentos e especializações no sentido de materialização, beneficiando a sociedade, com apoio aos aspectos economicos, saúde, e agora com atenção também voltada ao meio ambiente.

As questões segurança e proteção estão na pauta do dia, em cada projeto pensado: pontes, prédios, estradas, alimentos, vestuários, veículos, equipamentos médicos, medicamentos...

Mesmo nas questões, até então românticas, como a salvação de espécies, por serem demasiadamente técnicas para uns e econômicas para outros, está a engenharia.

Para muitos, o lixo uma vez descartado longe de suas casas deixa de ser um problema, até que o cheiro, a fumaça e o risco de contaminação do lençol freático os atinjam.

Salvar baleias, golfinhos e tartarugas deixou de ser tema apenas de ativistas e começa a ganhar a dimensão necessária.

A mensagem do planeta é muito simples: "integre-se ou desintegre".

Não acredita?

Tem idéia dos estragos que provoca um tsunami ou um deslizamento de terras?

Bom, muitas catástrofes são provocadas por nossas ações impensadas e ocupações de áreas que deveriam ser protegidas.

Não é sem motivos que técnicos vistoriam diariamente e bombardeiam montanhas cobertas de neve, provocando pequenos deslizamentos para evitar grandes avalanches.

Ocorre que a degradação do planeta é muito grande, os estragos não são reversíveis.

Talvez, ao ouvir isso, você diga mais um pessimista, um fatalista. Basta olhar em volta e observar algumas questões as quais debatemos muito e fazemos pouco, ou quase nada, frente ao tamanho do problema.

Todo tipo de poluição só aumenta. A própria floresta amazônica chega a lançar mais poluentes em alguns momentos que retirá-los.

O Aquecimento global, em mais alguns anos, no verão, deixará o polo norte sem qualquer indício de gelo.

Os reservatórios de água cada dia estão mais escassos.

Lencóis freáticos estão sendo contaminados, ainda que pouco sobre o assunto seja dito.

Animais, extremamente importantes para a flora, continuam desaparecendo.

Os oecanos morrem um pouco a cada dia.

O tema é extenso, cada tópico da um livro, uma tese.

A pergunta básica e simples de se fazer é a seguinte: por que o planeta precisa do homem?

Que falta faria o homem se este desparecesse, como num passe de mágica?

Como seria a terra se nunca tivéssemos existido?

Ora, se não houver contribuição, o sistema trabalhará pela nossa eliminação. Não é o que faz o seu organismo com corpos estranhos?

Quanto mais feroz se tornar o planeta, mais dificil a sobrevivência.

Não é o resgaste da tese do fim do mundo no ano 2.000, nem a defesa das profecias de 2.012, apenas a visão de uma pessoa, privilegiada pelas fantásticas criações da engenharia, que por satélite, na tv, no celular ou na internet, se mantém informada e pode dizer com segurança que a engenharia do futuro não terá como função apenas o conforto e segurança do homem, mas fundamentalmente sua salvação!

Sobre o autor

Ivan PostigoIvan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.

Veja a relação completa dos artigos desta coluna