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O sucesso é reservado à marca que marca

Por Ivan Postigo

Data de Publicação: 01 de julho de 2010

Nosso sangue ainda não ferve quando falamos em marcas. Matérias sobre o valor econômico das estrelas evidentemente que chamam nossa atenção, mas não são suficientes para que tracemos planos para repeti-las.

Será que é por que nosso mercado não teria potencial para sustentá-las? O público consumidor não lhes daria a devida atenção? Não pagariam seu preço?

Quem sabe não desenvolvemos essa cultura e por isso não trabalhamos o conceito!

Conclusões à parte, o fato é que, como diz um amigo sobre esse assunto: Só marca o que marca! No mundo, está mais do que provado que Marca é poder, gerado simplesmente pelo poder da marca.

Qualidade de produto é um fator indiscutível, mas há que se reconhecer que o mercado está saturado e identidade reconhecida tem, efetivamente, gerado diferenciação.

Algumas marcas valem, efetivamente, mais do que todo ativo tangível ? bens físicos - da empresa.

Esta, de acordo com o status obtido, presta alguns serviços aos negócios, mas quais seriam eles?

Status alcançados

Marcas reconhecidas

Posicionam empresas e produtos acima do limite de saturação de mercado e de mídia, induzindo o consumidor à sua escolha. Nesse estágio as empresas ainda têm muito trabalho a fazer para a consolidação.

Marcas respeitadas

Contam com a preferência do consumidor. Ao se deparar com opções estes tendem a escolhê-las.

Marcas exigidas

Nenhuma outra marca atende as necessidades do consumidor. Há a fidelização e serão procuradas, ainda que opções sejam apresentadas. Esta chegou ao nível de excelência.

  • As pessoas as procuram, dependem e nelas se apóiam.
  • Serviços prestados
  • Atração de novos clientes
  • Recuperação de clientes inativos
  • Fidelização, amplitude de negócios com os já existentes
  • Facilidade para introdução de novos produtos
  • Maiores preços de venda
  • Vendas complementares
  • Referências positivas
  • Propaganda boca a boca
  • Criação de barreiras e afastamento dos concorrentes

Sendo algo tão importante, provavelmente, construir uma marca não deve ser algo simples? Efetivamente não!

Há a fase de construção da identidade, que é aquilo que a empresa pretende que ela seja com as mensagens que envia aos clientes.

Do outro lado há a percepção dos clientes, com a imagem criada, fruto da interpretação das mensagens.

A confiança, preferência ocorre quando há interação entre a identidade projetada e a imagem formada.

Minha opinião é que melhores resultados colhem as empresas que são capazes de fazer com que suas mensagens criem um espaço na mente e um lugar no coração.

Um espaço na mente permitirá que sejam lembradas, um lugar no coração que jamais sejam esquecidas.

A construção das marcas é um processo carregado de emoção, aspecto que realmente toca as pessoas.

A sutileza é que a racionalidade está no reconhecimento da motivação pela emoção.

Que desejos a marca deve criar e que necessidades deve atender?

Marcas precisam de cuidados, estas também envelhecem e são superadas, contudo enquanto estiverem em evidência terão sucesso reservado!

Sobre o autor

Ivan PostigoIvan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.

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