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Por Cesar Brod
Data de Publicação: 18 de Dezembro de 2013
Minha intenção, ao escrever esse artigo, era a de cair matando a pau esse 2013. Eita aninho ruim do cacete! Mas a culpa não é dele. Tirando tudo o que é relativo à falta de dinheiro, 2013 foi ótimo!
Duas de nossas filhas se formaram. Outra segue firme na Engenharia Elétrica. Minha filha afetiva conheceu o mundo a partir da Irlanda e, enquanto escrevo este texto, ela prepara as malas para sua primeira viagem aos Estados Unidos, sua primeira vinda a esse lado do Atlântico depois de quase dois anos.
Realizei meu sonho de tornar-me escritor. Publiquei dois livros pela Amazon, dois pela Novatec e recebi a deliciosa tarefa de escrever um de poesias para o Instituto NHL.
O cenário financeiro no qual tudo isso aconteceu foi terrível e 2013 encerra-se com dívidas com parentes e amigos queridos, além daquelas com bancos nem tão queridos assim. Sentimos na pele a retração de empresas internacionais que, no início do ano, contrataram nossos serviços de tradução de seus materiais de marketing a ser usado na copa do mundo e, logo depois, resolveram segurar seus investimentos e não mais pagar para ver.
Não gosto de dinheiro, do conceito de algo que é sustentado pela escassez. Mal arranhei o verniz desse assunto em meu artigo Internet Underground. É terrível ter que admitir que, em termos práticos, o mundo exige que tenhamos o suficiente no bolso, ao menos para pagar a mensalidade da banda larga. Mas mantenho o otimismo! Acho que é justamente a possibilidade de ampla distribuição do livre conhecimento que nos trará formas sustentáveis e justas de civilização. Até que isso aconteça, por favor, recomende meus livros como presentes de amigos secretos! Os bancos me enrolam, de boa, adicionando juros e mais juros à minha dívida, mas quero saldar loguinho o que devo para parentes e amigos.
A saúde, algo de que nossa família sempre se vangloria, resolveu deixar gente próxima e querida fragilizada e abatida. Mas como a maioria segue sã, os poucos doentes tiveram o devido carinho e companhia de seus amados. E é assim mesmo que tem que ser em qualquer família que se preze.
Sem muita novidade, a gente chega ao final de um ano, olha pra trás e fica satisfeito por ele estar chegando ao fim. Por pior que o ano possa ter sido - e quando a gente para para refletir vê que nem foi tão ruim assim! - parece que a virada para o ano novo sempre é mágica. Novos planos, projetos e parcerias já vão se concretizando e vamos olhando, uns nos olhos dos outros, fazendo promessas de que vamos fazer 2014 bombar.
Eu não lembro bem como foi, mas meu avô Estácio disse em um momento, para alguém que reclamava de que a vida estava uma merda: "Merda é bom! Merda é adubo! Aproveita para plantar coisas boas!".
Aproprio-me, então, da saudação usada pelos artistas, momentos antes da entrada no palco: merda pra vocês!
Se eu não ganhar na megassena da virada, volto à minha coluna em 2014!
Cesar Brod usa Linux desde antes do kernel atingir a versão 1.0. Dissemina o uso (e usa) métodos ágeis antes deles ganharem esse nome. Ainda assim, não está extinto! Escritor, consultor, pai e avô, tem como seu princípio fundamental a liberdade ampla, total e irrestrita, em especial a do conhecimento.
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