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O Diabo programa em Java II, ou "Queridos Leitores"...

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 09 de Agosto de 2006

Procuro fazer cada artigo independente dos demais, mas este fará mais sentido se lido junto com os comentários do artigo anterior, o que deu origem à série.

É muito legal ser incentivado pelo comentário dos leitores a dar continuidade a um artigo. Eu já tinha preparado mais um texto sobre Educação e Tecnologia, mas a polêmica do último artigo foi tão instigante e legal, com comentários tão inteligentes, que resolvi voltar ao assunto. É uma pena que, eu botando a cara para bater em artigos assinados, seja confrontado com poucos comentários anônimos. Mesmo assim, vou incentivar o anônimo com uma resposta, esperando encorajá-lo a mostrar-se também. Uma coisa é garantir a democracia com o anonimato, outra é usar o anonimato como escudo.

Pois então, senhor Anônimo, qual é o consultor que não quer ganhar mercado? Agora, sou casado com uma jornalista e aprendi que um texto provocativo deve procurar a neutralidade. Não consigo isto pois manifesto minha opinião e, com ela, minhas vontades conscientes ou inconscientes. O Dicas-L é uma vitrine fantástica e obviamente a estou aproveitando, assim como espero sinceramente que eu tenha sido uma boa adição ao portal (como foi dito em outro comentário). Sobre a Solis, digo que na cooperativa não há nenhum projeto em Ruby, ao menos ainda. A maioria dos projetos são em PHP, uma linguagem que adoro e defendo. Mas como consultor estratégico da cooperativa, tenho que estar com os olhos no futuro. Caso contrário, perco meu valor e posso ser sabiamente "destituído" por umas quase trinta pessoas em uma assembléia absoluta e absurdamente democrática.

Queria poder escrever mais para o Zenon, que além de tudo provocou ao colocar o .Net na parada. Que bom que não colocou o Mono! Não escrevo mais justamente porque parece que concordamos com as mesmas coisas e ele, inteligentemente, superou minhas provocações ao responder não à altura, mas muito acima. Mais adiante o Kovalsk provoca na mesma linha, de acordo!

Oi para o Roberto.

Fernando, a questão de comparar linguagens de programação ao modismo foi uma crítica e uma provocação não só às linguagens, mas por aqueles que optam por elas. A Nasa usa muito Windows também, até para missões críticas, incluindo os sistemas de HPC (High Performance Computing) da Microsoft, rodando C++ e as bibliotecas livres MPI. ERPs completos foram escritos em muitas linguagens e, cá pra nós, a linguagem na qual foram escritos pouco teve a ver com a percepção da qualidade pelo usuário final. Usar a NASA como exemplo de uso de uma coisa ou outra serve bem para todos os lados. Até Perl eles usam! Acredita? Concordo plenamente contigo que todas as linguagens e ambientes, quando falamos em códigos livres e abertos, acabam servindo como base de boas idéias entre elas. A história tem mostrado.

Charles, excelentes perguntas! E obrigado por me chamar de "articulista". Mas coloca as tuas perguntas em janelas de tempo separadas a cada dez anos. Mas, de verdade, acho que foi exatamente esta a provocação que quiseste fazer, questionando o poder na minha bola de cristal (tenho duas, uma é backup da outra). Estás mais do que certo, consultores vivem de palpites e perdemos o emprego se erramos. Por isto mantenho a bola de cristal (as duas) em seu mais perfeito estado de funcionamento. Tuas perguntas me fizeram pensar bastante! Obrigado! Quanto à resposta da pergunta de número nove, hoje é uma... Amanhã pode ser outra completamente diferente. O importante é a gente sempre respondê-las dentro da fidelidade a nossos princípios.

Rubem, que bom ter sido honrado com um comentário teu! Admiro muito o teu trabalho e te desejo muito sucesso com o OpaWeb e outros nos quais estejas envolvido. Argumentos para o Ruby eu tenho muitos e até encararia uma briga só pelo desafio intelectual. Mas teria muitos comparando outras linguagens também. Acho que não vem ao caso, mas eu concordo com os argumentos deste artigo, com um divertido exemplo da implementação de um "Hello World" em ambas as linguagens e outros exemplos não tão triviais. Mas o legal, como disse o Fernando, é uma linguagem evoluir com boas idéias vindas de outras.

Klaus, eu juro que também não sei!

Leandro, CEO da Tecnopoint, obrigado pelo prestígio. Tenho um artigo preparado sobre a necessidade de nos reinventarmos sempre como Peopleware. Deves ter também lido na última Época sobre as idéias do Jack Welsh face às novas idéias sobre gestão: Renovação e reinvenção constantes! Escreveste teu comentário antes da publicação da revista e antes de eu terminar o tal artigo. Sabes das coisas. A prova é teu sucesso. Quem sabe, faz!

Henrique, disseste: "Não creio que a fórmula para perdurar sejam apenas as novidades". Claro que não, mas a manutenção destas novidades são parte fundamental desta fórmula, mesmo que não sejam a única.

Obrigado a todos! Em especial, obrigado ao Rubens Queiroz! Eu até imaginava que poderia aprender um monte com uma coluna semanal para o Dicas-L, mas ainda assim, estou positivamente surpreendido.

Sobre o autor

Cesar Brod usa Linux desde antes do kernel atingir a versão 1.0. Dissemina o uso (e usa) métodos ágeis antes deles ganharem esse nome. Ainda assim, não está extinto! Escritor, consultor, pai e avô, tem como seu princípio fundamental a liberdade ampla, total e irrestrita, em especial a do conhecimento.

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