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Descompactação de arquivos comprimidos - .gz, .zip, .rar, .bz2, tgz, .tar.gz

Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida

Data de Publicação: 18 de outubro de 2012

Diversos sites distribuem arquivos compactados por duas razões principais: para economizar espaço de armazenamento e também para reduzir o uso de banda de internet.

Sistemas GNU/Linux, tradicionalmente, empregam o formato gzip, que é uma abreviação de GNU zip. Mas mesmo em sistemas GNU/Linux você encontra aplicativos para compactar e descompactar arquivos de formatos mais populares em outros ambientes, como rar e zip.

O suporte ao formato gzip é nativo, ou seja, todo sistema GNU/Linux, por padrão, já instala os aplicativos que compactam e descompactam arquivos neste formato. Já para o formato rar e zip você precisa instar os aplicativos.

Relacionamos a seguir os comandos a serem seguidos para descompactar os arquivos.

Sufixo Comando
zip unzip arquivo.zip
rar unrar x arquivo.rar
tar.gz tar xvzf arquivo.tar.gz
tar.bz2 tar xvjf arquivo.tar.bz2
tgz tar xvzf arquivo.tgz
gz gunzip arquivo.gz
bz2 bunzip2 arquivo.bz2

O comando tar, cria um arquivo único que pode compreender diversos outros arquivos. Então um arquivo no formato tar.gz é criado em dois passos: primeiro é criado um arquivo compreendendo um grupo de outros arquivos e em seguida o arquivo é compactado com o comando gzip ou bzip2. O algoritmo usado no comando bzip2 é mais eficiente que os algoritmos dos comandos zip e gzip, resultando em arquivos menores. O formato tgz na verdade é a mesma coisa do formato tar.gz. É uma abreviação.

Para expandir arquivos tar.gz eu uso sempre a diretiva -v, de verbose, pois eu gosto de ver o que está acontecendo :-)

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Comentários (1)

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Algumas dicas sobre a dica de hoje.

Nas últimas versões do GNU tar(1) não é mais necessário especificar os parâmetro "z" ou "j" para descompactar um ".tar.gz" ou um ".tar.bz2". O próprio programa determina o tipo de compactação usada e aplica. Os parâmetros só são necessários para a criação do arquivo tar compactado.

Mais uma. Um arquivo tar(1), como está no texto, pode conter vários arquivos e até mesmo diretórios. É comum a prática de se colocar o que se quer arquivar em um diretório e simplesmente arquivar o diretório com todo o seu conteúdo. A vantagem disso é que ao expandir o arquivo tar(1) será criado um diretório com todo o conteúdo agrupado lá, sem misturar com outros arquivos que possam estar lá. Imagine abrir um arquivo tar(1) e misturar dezenas de outros arquivos com os que já estão no seu $HOME.

Por outro lado, não é raro um arquivo tar(1) não ter um "diretório raiz" como descrito acima. Como saber se essa estrutura existe ou não? Na dúvida, em lugar do parâmetro "x" para extrair o conteúdo, use o parâmetro "t" para listar apenas. Dessa forma pode-se saber com antecedência como está a estrutura do arquivo.



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